sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Rascunho Aleatório.

O amor é uma nota no rodapé com uma citação de um poeta qualquer. E ninguém nunca disse que seria bom, e ninguém provou o contrário desde então.

Será que fui eu quem quis assim?

E nunca pedi sequer um conselho ou instrução. Nem atirei pedras junto à oposição. Não é agora que vou seguir a teologia da subtração. Isso é tudo parte de uma negação.

Ou ainda a redundante fonética de uma estrofe da oração.

Se pelo menos a gente entendesse que a problemática está em achar que toda ciência é exata e que todos os destinos tem um caminho só. Se apenas observássemos a constante de cada equação.

Eu esqueci. Uma forma rara de arte utilitarista. Um breve rascunho dessa face otimista. A raiva exteriorizada no spray da tinta no muro do quartel. Ou um motim no pinel.

Ninguém sabe dizer.

Nós dois sabemos que não há nada pior do que gostar de lembrar o que se quer esquecer e esquecer aquilo que queremos lembrar. Mas ninguém disse que seria fácil. E nem tem que ser.

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