segunda-feira, 28 de outubro de 2013

This house is not a home

Safe on every structure of another phrase when you promissed the promisses we know we couldn't break.
And i remember the empty streets on the dead of the night and the goodnight kiss on our way home when the stars were aligned.

And let it rain on me to wash away my sins
Just take me out of here i just want to disappear
it's so unclear

On the end of the street there is a house i once lived in.
It's walls were painted of memories of my last year.

A better version of me was there back then
besides the best form of you and i
remember how we're perfectly fitted
into our near perfect life

But now that house is dark and empty
and it's dirty and cold and closed
And stop spiting all you bullshit
we know how the story unfolds
It doesn't matter what you say
i know we can't bring it back
Nothing can make me feel like then
Nothing will make me be like that
and i will hate you for closing it
You knew it was also my home
So now i'm stuck here in between
the lines and unable to move along
Fuck this empty house and don't you
Dare to say we could start again
You should know a house is not a home
If you won't be there until the end.

There's a universe on every "if" i've ever thought

So i face the sun expecting nothing more than a hot day can offer
And i'm all alone wondering if the past days could change to bring a new tomorrow

It would have been beautiful - but you'll never know and you'll never learn.
It could have been so clear - to breathe again; a new atmosphere
But the future in the past sentence is time where i don't exist.

So i burn my tongue while eating in a hurry on this hard day
I've seen your face so many times the memory holds onto a picture frame

There is a world out there and it's calling me
But i'm stuck like it all moves way faster than me
And all the reasons that i plant to justify why i don't move along
are just a part of the theory where our hearts are overdue
And the compasses won't match even if we start from scratch
Cuz' we've been tired
we all have been so bored
Two years can change everything we are

sábado, 26 de outubro de 2013

1191

E no ano novo, andei até o fim da rua só pra vê-la mais uma vez. Já imaginava, já era claro: seria a última.

Aquela casa enorme, linda. E vazia. Não só de moradores ou de mobília, mas de toda aquela energia que fluía de dentro pra fora. Livre de qualquer história que estivesse presa dentro daquelas paredes. E não tinha mais aquele cheiro característico que tinha nossa casa.

Era tua casa. Escura e vazia.

E eu me enchi de raiva, quis apedrejar as janelas, quis incendiar a sala, quis derrubar a fundação. Porque eu queria que tudo o que eu vivi lá pudesse voltar. Eu só queria de volta aquilo que eu fui. E todos aqueles momentos que me fizeram ser. Mas nada vai voltar, mesmo que devolvam a mobília, os moradores, o cheiro e a rotina, nada daquilo vai voltar. Não dá mais pra ser como era antes. Não iria conseguir mais ser aquele cara.

Essa casa não é mais minha, esse já não é mais eu.

Eu segui em frente, mas ninguém disse que seria bom.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Redenção

Escrever sem um cigarro é impossível.

A cada trago, queima-se a vida e surge a inspiração.
Esquece de tua sina e lembra da vocação.
Resgata a tua lembrança com o cheiro do alcatrão.
O prazo do suicídio é o mesmo da redenção.

Não é a fumaça que eu exalo, mas o que sobrou de bom em mim. Pra mim, ficou só o esqueleto, o rascunho, o esboço daquilo que era pra ser.

O futuro do pretérito só existe na ficção. Mas lá é onde mora a tal da Redenção.

domingo, 20 de outubro de 2013

Explicando

Eu sei que meu valor é nulo a partir do momento que voce descreve o que sente por outro alguém usando exatamente as mesmas palavras que usava para se referir a mim.

A descartabilidade vai além do pessoal. Tornou-se necessária no momento em que vivemos.

Na geração do "ninguém é de ninguém", tudo mundo se perde sem o Dono. Isso é porque insistimos que alguém tem que guiar nossa coleira.

As relações tornam-se vazias, utilitaristas, interesseiras, descartáveis. As pessoas se tornam números, uma lista de nomes e endereços, mais uma história pra contar.

Cada um é só mais um. Uma figurinha no álbum ou um passageiro que gira a roleta.

E tem gente que ainda me pergunta porque não consigo e não quero mais me relacionar com alguém.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sete

Dezessete de Outubro. O Sétimo círculo, o dia em que tudo começou a desabar.

O dia pra reviver tudo aquilo de novo. Lembrar como se fosse um filme de infinitos frames se repetindo na minha cabeça que só torna mais difícil acreditar que você não está mais aqui.

Então eu desisto, deixo estar, tento tirar o foco, deixar tudo turvo com vício após vício para que não consiga mais enxergar. Esse passado já não é mais meu.

Ainda sinto a sua falta. Sempre vou sentir.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Seis

Dezesseis de Outubro.

A véspera é sempre o pior.

A ansiedade, a angústia, a vontade de voltar pro único dia no qual eu poderia mudar tudo.

Não mudei, meu orgulho não deixou. O que eu posso fazer?

Me acordem sexta feira, por favor. Não quero ter que viver o amanhã.


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Cinco


Quinze de Outubro.

Quando ele sai de cena, ela entra. É sempre assim.

O ódio e a tristeza dialogam dentro de mim o tempo todo. De tempos em tempos, um dá a vez para que o outro fale. Ás vezes eles cantam em uníssino. Ás vezes, harmonizam.

Me perco.

Me encontro na rua querendo um cigarro. De punhos cerrados. Não posso machucar quem eu quero, só resta punir a mim mesmo. Só um trago, não vai fazer mal.

Hoje não. Vou guardar meu ódio só pra você.

Me lembrei do que me disseram num sussurro (ou num grito, qual a diferença?):"Você não pode sentir raiva pra sempre."

Quatro


Quatorze de Outubro.

Sonhei que te contava tudo aquilo que aconteceu nesses últimos anos. Minha cara de moleque entusiasmado e a sua com aquele sorriso sereno de quem tá achando o máximo, mas sem nenhuma empolgação.

Queria poder te contar.

Quarto Dia, quanto mais perto do sétimo círculo, mais frio e escuro o lugar vai se tornando.

Não dá mais pra voltar. O jeito é prender a respiração pelos próximos três antes de lembrar de tudo aquilo que eu quero esquecer.

Cansado de sentir a sua falta.

"You will always be remembered
You will be celebrated.
You will never be forgotten
These tears still haven't faded."


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Três

Noite. Treze de Outubro.

Respire.

Sinte-se vivo como nunca antes né? Por um momento, até esqueceu aquelas coisas todas.

E já cansei de falar das linhas amarelas e da minha fixação por números.

Soltei o leme, deixei o mar me levar.

E agora? Sinceramente, não me importa mais.

Ela já nem passa mais pela minha cabeça, mas nessa época, ele não sai dela.


Dois


Dia 12 de Outubro, o final de semana começa e você se pergunta porque insiste nos velhos erros.

A inspiração some. Não sabe mais o que escrever, não sabe mais sobre o que falar. Será que tua vida se tornou tão vazia assim?

"In Vino Veritas"

Pelo menos, é o que diziam os romanos. É verdade que o álcool me faz mostrar o que eu tenho medo de ser enquanto sóbrio, mas atitudes e palavras de quem está ébrio nem sempre são verdadeiras.

Me desconheci. Ou redescobri, não sei.

Também não sei se gostei ou não, mas a impressão é que quanto mais cheia, mais vazia minha vida tem se tornado.


Então prefiro ouvir essa música que marcou meu ano, marcou minha vida, marcou toda essa existência. Mudar é sempre preciso, mas nem sempre positivo.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Um


Olá!

Faz tempo já que não escrevo assim, despreocupadamente, sem narrativa, sem liricismo, sem figuras de linguagem, sem poesia.

Só o pensamento fluindo através das palavras que vão surgindo. E mais nada.

Isso é mais um update, sei lá. Algo que eu quis escrever pra mim mesmo. Um recado pra eu mesmo ler no futuro e lembrar.

Hoje é dia 11 de Outubro. É uma data péssima. Se não sabe porque, procura meu post nessa mesma data no ano passado. Vai entender rápido.

Mas hoje eu to mais otimista. Não fumo há seis dias, to tentando me manter são o máximo de tempo possível, mas sei que inevitavelmente vou me entregar ao álcool no final de semana.

Estou feliz.

Sim! Feliz. Não me pergunte como nem porque, mas minha auto-estima tá bem há um tempo, minha cabeça está menos agitada e eu estou mais relaxado. Ainda não consigo dormir direito, do mesmo jeito, mas tudo bem. Tenho amigos novos, novos hobbies, novas ideias, novos programas, um pouquinho de dinheiro no bolso. Tá tudo bem.

Notícias mega rápidas:
- Quase fui demitido hoje (isso se não deixaram pra me demitir na segunda).
- Minha banda lançou seu primeiro álbum essa semana (YEAAAAAAAAH!!)
- Pretendo retomar meu livro nesse fim de semana. To no quarto capítulo. Um dia posto aqui.

Mas ainda sim é 11 de Outubro. O primeiro dos sete dias de inferno astral extremo.

Vamos lá, 7 dias, 7 círculos do inferno e nenhum cigarro pra me ajudar.

É que o tem pra hoje.

"Balance - i'm losing it. The Ground beneath does not exist
Your a match that can't be lit. Spark a Flame - Burn Infinite."


terça-feira, 8 de outubro de 2013

O Monstro; O Armário.

Havia um monstro dentro do Armário.

Pelo menos é o que jurava o garoto. E quase todas as noites, o pai entrava no quarto, acendia as luzes, abria o armário e mostrava para o filho que não havia nada além das roupas, caixas e cobertores. E o garoto se tranquilizava, mas sabia que o monstro estava lá. Mesmo com a porta escancarada, ele sabia que havia um monstro e que ele estava à espreita todas as noites.

Era um garoto comum. Tinha onze, doze anos, mas parecia mais novo. De manhã cedo ia à escola, à tarde tinha um ou outro afazer, jogava bola com os outros garotos de onze ou doze anos. Jogava videogame com os outros garotos de onze ou doze anos. Ficava até tarde vendo putaria sem que a mãe dele soubesse como qualquer garoto de onze ou doze anos.

A única razão para vê-lo como um garoto diferente dos demais era o medo irracional que o garoto tinha do armário - e do monstro que supostamente vivia lá.

Somente uma coisa metia mais medo no garoto do que o armário: os seus próprios pais.

Vez ou outra, ele ouvia conversas mais ríspidas. Logo, se transformavam em ofensas, logo em gritos. Em pouco tempo ele ouvia objetos sendo arremessados e quebrados pela casa. Ele não reconhecia mais os próprios pais. Nesse momento, o temido Armário virava refúgio e o temido monstro, um amigo.

Trancado dentro do armário, o garoto esperava a tormenta passar. Mas ali via somente sua raiva aumentar. Aos poucos, sentia mais medo do mundo de fora do que do monstro que havia dentro do armário.
E fez isso desde que era apenas um garotinho no pré-escolar até pouco antes de entrar no Ensino Médio. Um pouco antes das garotas, dos amigos novos, das primeiras impressões de como era rude a vida em sociedade. Um pouco antes de perceber que os seus pais é que alimentavam aquele monstro.

Raiva, medo, angústia, tristeza. O garoto se trancava no armário e nunca mais queria sair de lá. A não ser que fosse para mudar tudo. Rasgar no meio aquele mundo de fora que ele conhecia. Mundo que o amedrontava mais do que o próprio monstro que o atormentou por toda infância. Só sairia daquele armário se fosse para destruir tudo aquilo que lhe torturava.

Então saiu. Nunca mais voltou.

Viram seu rosto nos noticiários, souberam dos planos, souberam de tudo. A tragédia em rede nacional rendeu lágrimas aos espectadores pelas almas perdidas dos jovens, rendeu a indignação com a frieza do executor e os aplausos mórbidos quando chegou a notícia de que ele mesmo acabou com a própria vida.

Seus pais pararam de brigar, nunca mais tiveram energia para isso. Sua consciência os torturou para sempre. O peso da vida de seu próprio filho era demais para carregar. O peso das vidas que levou consigo era ainda mais insuportável.

Sete dias depois, a porta da escola virou um santuário com velas e cartas com aquelas palavras que nunca puderam ser ditas em vida. O silêncio tomou conta do pátio e ninguém entendia o porque.

Havia mesmo um monstro dentro do Armário.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Abstinência.

E retorna aquela sensação de impotência, de fraqueza, de vulnerabilidade.

Como é viver sem depender de nada? Seria essa a verdadeira liberdade?

Enquanto alguma coisa derrete meus pensamentos e não me deixa juntar palavras, símbolos e gestos de maneira congruente, sinto um estranho formigamento por todo o corpo. É como se tivesse dormido pendurado em algum lugar.

Já mataram alguns milhões de judeus com o mesmo monóxido de carbono que colocamos pra dentro do nosso organismo todos os dias. Ele vem caprichosamente embalado no rolinho branco de celulose. Basicamente, um rolinho de câncer.

Se pelo menos tivesse uma bebida pra me acalmar... Afinal, todo mundo sabe: pra sair de um vício, deve-se entrar em outro. Foi assim sempre: Você saiu da minha vida, a ela entrou. Ela vai sair, alguém tem que entrar. Ainda não sei bem quem. O Tempo dirá.

A gente se arrisca, chega na beirada do inferno e volta pra contar como foi.

Por hora, só posso dizer que é um alívio sentir abstinência de algo que não seja você.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Unnamed

Everynight it seems to get more senseless
Even though i still come back to it at late nights before i sleep
It's running through my mind while i take pictures of what is left here with me
"Pick up the pieces and rebuild it all again"
It's so much easier to say

Why can't i move on?
Why can't i fall in?
Just show me how you keep believing
How can i release it all?
I'm sinking. I'm sinking

I'm running out of words to say
I run the pen through snow-white paper trying to bring this to an end
I've seen it all in books and stories and should know it'd be like this
If you want to win then you have to pretend
It's so much easier to say

And i look out of my window just to see if i can see something that i could point as valuable. And there so many places and so many people outside.
And i pray everyday for anybody or anything to let me breathe. I always told you being left behind is not the same thing as being left aside.
Cuz i know both.

There are other ones out there
and it remarks i'm not the only one
with the lights still on