sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Vigiar e Punir.


Um cara entra numa escola e atira em todo mundo. Por isso, devemos proibir a comercialização de armas de fogo.

Um cara bêbado entra numa escola e atira em todo mundo. Por isso, devemos proibir a comercialização de armas de fogo e de bebidas alcoólicas.

Um cara bêbado entra numa escola, atira em todo mundo, e na saída, atropela mais quatro pessoas. Por isso, devemos proibir a comercialização de armas de fogo, de bebidas alcoólicas e de veículos automotivos.

Um cara bêbado e viciado em videogames entra numa escola, atira em todo mundo e, na saída, atropela quatro pessoas. Por isso, devemos proibir a comercialização de armas de fogo, de bebidas alcoólicas, de veículos automotivos e videogames violentos.

Não seria mais fácil proibir os assassinatos? Ah é, já são proibidos e, mesmo assim, as pessoas vivem se matando.

Leis não impedem o crime de acontecer.

Devemos repensar a educação e a humanização das relações sociais. Nos tornamos máquinas, somos parte da produção de algo maior que a gente, esquecemos do que somos: humanos.

Segregamos, odiamos, discriminamos, somos vingativos e egoístas. Tudo em nome do capital, tudo pra subir na vida, tudo para estar no topo da cadeia hierárquica de merda criada  pelo dinheiro, pela religião, pela necessidade de servir e ser servido. Pela necessidade de julgar e punir.

Corremos a vida inteira atrás de status e dinheiro. Tudo é competição, tudo é movido pela vontade de ser melhor que o outro. Puxe o saco de quem está em cima, pise em quem está embaixo.

Vivemos em uma sociedade adormecida, pronta para explodir, para acordar e engolir a si mesma em caos e violência. A tensão é mais que étnica, racial, religiosa ou social: é cultural e espiritual.

Um cara entra numa escola e atira em todo mundo. A culpa é dele. A culpa é sua. A culpa é minha. A culpa é nossa.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Viva emptiness!


Is in these moments of solitude and off of any wishes that we feel what flows inside when nothing comes from outside. Like the Moon Void of Course we face the emptiness so as we face the fear and watch the external chaos as we slowly die. Anything left. No vision of the future, but a million endless minutes to live with nothingness. What do at each moment? Oh please don´t spend time with this quiz, just live and leave.
Confusion is despair. You don´t need more than perception.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Melhor assim.

Oi.

Tem tempos que não falo contigo.

Mais um fim de ano sem você, mais um fim de ano pensando em como tudo poderia ter sido diferente.

Dessa vez, eu finalmente me conformei, mas não é necessariamente uma notícia boa.

Se estivesse aqui pra ver o que me tornei, estaria extremamente decepcionado comigo. Seu melhor amigo não passa de um fracasso.

Ficamos quites, você não merece tamanho desgosto e nem eu uma amizade tão verdadeira.

Sinto sua falta, mas é melhor assim.

sábado, 8 de dezembro de 2012

We bleed
but we survive better
With the truth in our pain
so intense as the power that we have to transform pain in wisdom.
And so the blood turns the feed of infinite mistery machine.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012



Você já pensou que tudo o que você procura pode estar logo a seu lado? Penso que aquela sensação de gratificação cósmica do tipo "Não preciso de mais nada." esteja diante de nós. Logo no primeiro passo que você dá rumo a uma jornada para algum futuro sonhado, seu coração (com emoções ou livre da maior parte delas) e sua visão intencional de bem-estar pedem pela chegada dessa tal combinação. Quanto mais demora, mais cansaço. Pois, digo-lhes que se seu primeiro ou segundo passo rumo a seu destino for por desventura tristonho e esquecido, esqueça-te do resto e pense em refazer-te com a destruição dos teus sonhos, pois a primeira construção que deva fazer é dentro de você mesmo para que possas recordar de quem és, ou quem nunca será. Um caminho só é verdadeiro se manter-se com sua intenção atenta e íntegra, pois a única coisa a perder é perder-se de si mesmo, o que não é uma coisa ruim, pois talvez possa ser comparado como a morte que faz surgir algo novo, mesmo tendo que transcorrer toda a escuridão que existe por aí, passando planeta por planeta. Pergunto-lhe, minha cara senhora dona de casa, para que a pressa? Nosso coração pode muito bem privar-se da desilusão por algo irreal se iludindo com todas as realidades presentes no nosso presente, seja ela uma lamparina com uma chama acesa que nos faz questionarmos sobre os poderes do fogo ou nos faz apenas guardar nossos pensamentos por um momento para que possamos sentir nossa presença, sem interferências. O amanhã não existe em nenhuma possibilidade, a única coisa que existe é o que você está fazendo agora, que resultará em um futuro ainda inexistente, e a nossa imaginação desenhando em nós os nossos castelos no céu. A paciência não é algo que atinge a espera por outras coisas, mas ela afeta todo o seu modo de ver, dando-lhe uma satisfação surreal de admirar, mesmo que ausente de algum sorriso, e aprender mesmo com uma pedra que você acabara de tropeçar, mesmo apenas observando o passar dos ventos que atingem até o rumo do fogo que fica suspenso acima de sua cabeça. A paciência resulta em ter clara noção de que existem vários fatores externos acontecendo de acordo com a intensidade da ventania, e nós continuamos firmes com tudo o que temos, que é nada mais do que nosso próprio mundo interior talvez aberto à um chamado de reação, que vai depender de tudo o que estávamos criando até agora.

sábado, 17 de novembro de 2012

Seasick

I fight the sea.
I count the days
I sail in time
Breaking the waves
I lost my map
I lost my faith

The anchor dropped
The feet still wet
The Water floods
the inner deck
And i wish
i could forget

I can't ask for you to stay
but i would hate to see you go
So save yourself and swim away
Beacause i'm lost so long ago

We've been drinking water of the sea
Don't stay tonight to watch me sink
I don't want you to drown with me
I won't let you kill my last belief

The Storm that comes
The Wind that blows
I'm ready to feed
the Sharks bellow
With my flesh
With my Soul

Write my regrets
on this blank page
At least my words
Will somehow escape
I have such a
darkened fate

I can't ask for you to stay
but i would hate to see you go
So save yourself and swim away
Because the captain lost control

We've been drinking water of the sea
Don't stay tonight to watch me sink
I don't want you to drown with me
I won't let you kill my last belief

And You can't lose
something that was never yours
This ship will sail through
other terrible storms
And someday i'll land
in a better shore.
a better shore.

We've been drinking water of the sea
But Tonight i refuse to sink
If this life is just a sinking ship
My frigate is the best of me

the best of me.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Turn off your mind.

Quem aí, do mundo das interpretações da psíque moderna, já atirou a primeira pedra nos tonéis de armazenamento de suas memórias sem que elas batam nas portas de sua consciencia pedindo para entrar e sem que as perturbações voltem como um ser inorganico reprimido tanto quanto resistente? Quem aí passa os olhos pelas paisagens sem deixar que o ser reprimido o ataque com todas as suas forças provindas da exclusão? Talvez quem ame mais o crescimento contínuo de seu caule sem a interferencia de chuvas passadas, que não mais faz do que jorrar suas águas ácidas.
E quem foi que disse que a mente deve ser guardada a 7 chaves para que novas idéias surjam? A mente deve ser liberada das 7 chaves, e para que isso aconteça devemos conhecer tudo o que se foi passado pelo nosso filtro humano, e toda a origem do primeiro entendimento sobre tal para que enfim possamos vagar pelo nosso mundo interior, passando por todos os estados psíquicos que quisermos sem que isso nos afete de modo negativo. Devemos ser livres para navegar dentro do nosso emaranhado de informações e experiencias extra-sensoriais e voltar á magnitude plena de consciencia natural sem o menor esforço. Nenhum mundo é nosso a não ser nós mesmos. Nenhum controle existe a não ser o reconhecimento de nossa área e o livre-arbítrio de ir e vir perante o que existe agora. Nenhuma relação é mais mórbida e envolvente que a que desenvolvemos com a nossa mente. Por isso a amamos tanto a ponto de exteriorizar todos os sentidos guardados a todo o tempo; e a amamos a ponto de não lembrar de mais nada além de dar-lhe-a a oportunidade de espreitar o que está em volta como se nunca houvesse pensado, ou até mesmo existido, tornando-se assim como uma criança que acaba de chegar em um novo mundo a cada segundo.

Already Gone


"Sometimes people just disappear.
Sometimes they don't want to be found.
Sometimes. Sometimes.
We do things that don't make us proud
They just got lost in time and left behind.
When will you let them go?
They're already gone!"

sábado, 10 de novembro de 2012

Drinking Water of The Sea


Eu não tenho dinheiro. Eu não sou bonito. Eu não sou influente. Eu não sou interessante. Eu não sou forte ou inteligente. Não pratico esportes, não sou músico profissional. Não falo várias línguas. Não tenho contatos. Não frequento baladas. Eu não pego todas. Eu não pego ninguém. Eu não conheço outros países. Eu não tenho roupas caras. Eu não tenho um carro do ano. Eu nem mesmo sei dirigir. Eu não tenho uma grande carreira. Eu não tenho sequer emprego. Eu não fiz/faço faculdade também. Eu nem ao mesmo sei o que quero fazer. Eu não fiz teatro e não sou artista. Eu não sei dançar. Eu não sou auto confiante. Eu não tenho muitos amigos. Eu não frequento a alta sociedade. Eu também não frequento a baixa sociedade. Eu não tenho atributos físicos especiais. Eu não escrevi um livro, eu não pintei um quadro e nem inventei uma máquina. Eu não compus uma música. Eu não sei ser romântico. Eu não sei ser elegante. Eu não sei dar nó em gravata. Eu não sei usar todos os garfos. Eu não sei como falar com as pessoas. Não sou convincente nos meus discursos. Eu não me cuido. Eu não pratico exercícios, eu não faço visitas de rotina ao médico. Eu não consigo ser organizado. Eu não sei ser algo que não sou. Eu não sei me fazer de bobo. Eu não sei mentir. Eu não sei brigar. Eu não sei desacatar. Eu não sei agredir. Eu não sei andar de bicicleta (apropriadamente). Eu não sei tocar bateria. Eu não sou charmoso e não sou fofo. Eu não tenho os olhos azuis e nem sou atraente. Eu não ganhei um carro aos dezoito e não fui na festa de formatura. Eu não sorrio pra não mostrar meus dentes tortos. Não fico sem camisa porque tenho vergonha do meu corpo. Não respondo perguntas que já sei as respostas pra não parecer sabichão. Não frequentava a escola para não ter que aturar as pessoas me olhando "daquele jeito". Eu nunca me achei inteligente. Eu nunca levei a sério qualquer elogio ou crítica que recebi. Na verdade, eu não dou uma foda pra mim mesmo.

Eu sei disso tudo e não preciso que ninguém me lembre. E principalmente, não preciso da caridade de ninguém. Ainda tenho minha cabeça e ainda não enlouqueci. Ainda tenho minha juventude e um monte de ideias. Ainda tenho minha dignidade e meus princípios.

Ainda tenho eu mesmo. É pouco, eu sei, mas é tudo o que eu sempre tive. É tudo que eu preciso.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Nada

Feliz pior dia do ano pra mim.

Eu poderia escrever mais um texto gigante e bem elaborado. Poderia dar o melhor de mim para "celebrar" essa data "memorável". Poderia criar algo emotivo, forte, chocante que me arrancasse lágrimas durante sua construção.

Mas não. Hoje não vou escrever nada.

Não vou fazer nada. Não vou falar, não vou escrever, não vou cantar, não vou tocar, não vou dançar, não vou pensar, não vou lembrar, não vou chorar, não vou tentar de novo.

Hoje não vou falar do amor, não vou ouvir as músicas, não vou sentir saudades. Não vou acalentar, não vou sofrer, não vou correr. Não vou beber, não vou fumar cigarros, não vou paasar a noite pensando no amanhã.

Hoje não vou fazer nada. Hoje não vou falar nada.

Porque é isso que sobrou de mim, nada.

Hoje me reservo o direito de amaldiçoar esse dia. Hoje me reservo o direito ao ódio, ao desprezo, ao desejo de virar a mesa. Mas faço isso calado, como deve ser.

O meu silêncio representa o luto. Porquê os mortos não falam. Os fracos não são ouvidos. Eu sou uma mistura dos dois. Uma parte morreu há cinco anos atrás. A outra, por mais que fale, por mais que grite, por mais que tente chegar à superfície jamais será ouvida.

Mas eu nunca vou esquecer. Eu nunca vou perdoar aquela pessoa que morou aqui antes de mim. Antes que eu, sendo quem sou hoje, assumisse essa vida que me foi deixada como legado de um perdedor, de um covarde.

Vou sofrer calado, vou nutrir essa raiva dentro de mim todos os dias. Vou deixar que ela me mantenha sempre alerta, acordado, vivo.

E nunca vou dar a vocês o prazer de ver uma lágrima correr pelo meu rosto. Não hoje. Não nessa vida.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Um último diálogo nas escadas

Quinta Feira, 11 de Outubro de 2012

Dizem que o bom escritor é aquele que prende o leitor e faz com que ele sinta-se próximo, identifique-se com o autor da obra.

Também dizem que contar uma história triste, a mais triste de todas é um meio bem rápido de criar um forte laço emocional com o leitor e mantê-lo preso até o fim.

Então vou dar o melhor de mim. Se leu até aqui saiba que o que segue pode mudar seu dia. Pra melhor ou pior, depende do seu ponto de vista. Eu busco conforto na ficção, uso metáforas, não me exponho, mantenho certa distância do que escrevo, mas o que narro a seguir realmente aconteceu comigo

Era quinta-feira como hoje, em 11 de Outubro de 2007. Eu era bem mais jovem e imaturo, todos nós éramos. Eu cursava o primeiro ano do Ensino Médio e estava no ápice da adolescência, mas era um poço de ingenuidade.

No fim da aula, descendo escadas, ouvi a voz de alguém me chamar. Do topo do primeiro lance de escadas, vi ele acenar.

Leó era meu melhor amigo. Estudávamos em turmas diferentes, eu era do 1ºG e ele era do 1ºH.

Ele queria passar o Fim de Semana na minha casa. Como era feriado na sexta feira, obviamente não teríamos aulas. Ele queria ajuda com uns trabalhos, jogar um futebol e coisa e tal.

Leonardo era um nome desconhecido em casa. Para nós, era Leozinho (por causa da estatura, menor que a de um garoto de 15 anos geralmente teria). Desde os nove, era muito presente na minha família. Era tão "de casa" que minha mãe foi sua madrinha de batismo. As pessoas sempre achavam que éramos irmãos (apesar de não haver qualquer semelhança física) e essa ideia geralmente não era desmentida. De certa forma, éramos irmãos, fomos criados praticamente juntos.

Depois de um diálogo rápido, expliquei que estava indo pra casa da minha vó, que não estaria em casa no fim de semana. Que ficaria pro próximo. Eu não disse, mas ultimamente, eu não suportava minha casa.

Nessa época morávamos em outra cidade. Casa grande, bonita e com um aluguel bem mais baixo do que em Ribeirão. Compensava o sacrifício de ter que viajar para ir para a escola. E tudo ia bem. Mas tem coisas que são inexplicáveis.

Um homem trabalha duro a vida inteira, todos os dias chega em casa e encontra conforto na família. Mas um dia, subitamente, ele decide que não quer mais viver lá. O resto é detalhe, pouco importa. Não sei se vai ler isso, mas caso o faça saiba que não guardo ressentimento. Apesar de sentir falta das palavras, dos conselhos e até mesmo dos sermões a vida teve de continuar, cada um segue o destino que escolhe, respeito isso.

Desde então, aquela casa tornou-se um mausoléu, a tumba daquilo que já foi um lar. Tudo se tornou frio e sem vida, as cinzas de algo que já foi belo, mas o destino quis que fosse tomado pelas chamas da circunstância. Talvez pelo inconformismo da minha mãe, talvez pela perda da união familiar ou besteira do gênero. Aquela casa deixou de ser nosso lar. Eu não me sentia bem ali. Não mais.

Mas voltemos ao meu diálogo nas escadas com Léo (ou Léozinho, para que fiquem mais à vontade com o pesonagem).

Nos despedimos um do outro. Apressado, desci as escadas. Eu tinha uma caminhada de quase quatro quilômetros.

Mas como eu disse, eu era um poço de ingenuidade. Eu era puro até demais. Ainda não entendia como algumas coisas funcionavam.

Dizem que o amadurecimento é um processo longo, lento e gradual. Acredito que isso seja verdade, mas as vezes somos obrigados a crescer rápido demais. A culpa faz parte disso. A dor, o fracasso e raiva fazem você crescer logo antes de te matar, difícil é saber em qual ponto uma coisa se torna a outra. Acho que parei bem no limite entre o que não mata e fortalece e algo que destrói o ser humano. Meu rápido crescimento começou ali naquelas escadas e deixou cicatrizes permanentes.

Eu não sabia, mas aquele diálogo que tive com Leonardo nas escadas foi nossa última conversa. Foi a última vez que vi seu rosto, a última vez que ouvi sua voz. Como se não tivesse valor, sua vida foi simplesmente arrancada de si nos seis dias que seguiram-se. Todos os seus anseios, planos, desejos, medos, fantasias e sonhos ignorados, derrubados, massacrados pelo cruel e infalível destino. Em menos de uma semana, tudo que ele era desapareceu, sucumbiu. Não teve como ajudar ele com os trabalhos de escola no fim de semana seguinte. Nem no seguinte. Nem no seguinte. Nem no seguinte...

É difícil entender que a consciência de alguém simplesmente possa deixar de existir. Mas é assim que as coisas são, acontecerá com todos nós e tingirá com sangue escarlate e com a negra escuridão a vida daquelas que ficam pra trás imaginando o quão banal a vida é.

A tragédia é sempre antecedida pela rotina, é sempre algo banal. A morte não bate na sua porta, não pede licença ao entrar. Me culpei por muito tempo. Por quê não deixei que fosse pra casa? Minha mãe é técnica em enfermagem, talvez percebesse que tinha algo de errado. Talvez não fosse tarde demais. E se tivesse sido diferente?

Era quinta-feira como hoje, em 11 de Outubro de 2007. Um dia que não me permito esquecer. Na véspera do dia das crianças, há cinco anos atrás, eu começava a deixar de ser uma.

E você? Já disse que ama alguém importante hoje?

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Um processo falho.

A vivencia está totalmente errada, conta-se nos dedos, entre a população mundial, quem sabe viver como um ser e usufruir de forma consciente o que existe nesse Planeta. Há um grande mal-estar no coração de todos, e por que? Porque diariamente, desde o primeiro segundo em que acordamos até o último em que caímos no sono somos pressionados pelos padrões, pelos caminhos já feitos que devemos seguir, pela necessidade de sobrevivência no meio dessa loucura chamada sociedade, e não temos escolha. Até mesmo nossos sonhos são poluidos pela pressão diária que sofremos, não conseguimos voar livremente nos sonhos, ficamos sempre presos a algum pesadelo, com medo, sem se mover. Há poluição e podridão por toda parte, em todas as pessoas. Todos esperam que você tenha um papel ou uma função importante de ordem civil, até mesmo os autônomos sofrem preconceito por não estarem na linha assinada do capital, e quando você não faz nada, é um vagabundo, uma pessoa de quinta. Você só é uma pessoa de respeito a partir do momento em que está inclinado para ajudar a desenvolver a merda capitalista.
Viver em sociedade enquanto todos ao redor te julgam, esperando o seu melhor como uma máquina? Ajuda mútua para o crescimento de nossos recursos para nossas próprias necessidades enquanto destruímos ao Planeta e a nós mesmos com ganancia e a falta de sensibilidade total para com os outros?
Ninguém olha para o seu interior, porque não tiveram tempo nem mesmo de aprender olhar para o próprio interior. Ninguém se conhece, apenas conhecemos o que nos deram para ler. Nós aprendemos a ser vazios desde o berço, quando nossos pais nos calam quando choramos, apenas para não fazer feio. Meninos são vistos como rebeldes quando fazem arte na rua, mas tudo o que eles querem é a liberdade, e tudo o que têm são os limites, e quanto mais limites, mais rebeldes.
A agressão está no nosso cotidiano, está no olhar de nossos pais enquanto nos esperam crescer com expectativa de sermos médicos, ao invés de esperar que haja o amor em primeiro lugar. Há uma troca, eles só te amam se você der um motivo assinado para isso, senão RUA, vagabundo!
Nossa confiança vale dinheiro.
Nós somos piores do que pensamos, porque até mesmo nossos pensamentos estão sendo enganados pelo conformismo.
Deixamos de ser animais para virarmos monstros vazios.
Essa é a maior doença que poderia haver em um Planeta. É uma vergonha cósmica.
Creio que se Deus existisse, ele mataria a todos, pois haja paciência para aguentar uma raça tão ruim.

Deveriamos viver comos seres, e somente.

domingo, 5 de agosto de 2012

1+1

Não me faltou coragem.

O sincretismo de todas as formas de amor é o que me torna forte. E eu prefiro ser engolido pelas chamas de uma vez a ter uma vida morna qualquer.

Eu não trocaria um beijo na chuva por toda riqueza do mundo.
Nós calamos o trovão.

E eles nunca vão entender isso. Nem você.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Across the Universe

Creio que o Universo é como uma célula viva de energia cósmica, e digo mais, não há só um Universo como vários, assim como os filamentos tridimensionais espalhados por todo canto, quisá quantas outras 30 dimensões existem e é cheio de particulas densas que nascem e explodem para formar a química quantica e temperar o espaço. Dentro da Célula existem vários corpos celestes deixando seus rastros e brilho, e fazendo suas funções para a evolução. Há incontáveis e infinitas constelações e movimentação na densidade escura a nossa volta, a prova está nos nossos limpos céus que restam. Nós somos menor do que um grão minúsculo, tão pequeno quanto uma bactéria para o que existe na totalidade, não estamos nenhum pouco sozinhos, porém saiba que a nossa consciencia se eleva tão alto quanto a expansão cósmica, e no caminho da auto-expansão há de se conhecer os cantos, planetas, luas, sóis, estrelas,  galáxias inteiras, ondas, luz e radiações com forças incognoscivel e buracos negros que nos levam ao outro patamar do desconhecido. A existência nos chama para conhecer o lugar onde vivemos e nos beneficiar em harmonia como tudo o que há depois da atmosfera civilizada terrestre, e ainda pensamos em comprar sapatos de cores diferentes para sermos mais bonitos e normalmente cotidianos do que os outros 7 bilhões de minusculos grãos de poeira que vivem conosco, e tambem agimos na maior parte do nosso tempo para economizar pedaços de papel que nos mantem circulando com redundancia.
Há algo muito errado com a maioria dos habitantes do nosso Planeta.
Eu poderia ousar que Darth Vader está por trás disso, mas hesito em respeito ao que adquiriu sabedoria através de ambas as forças, e se estivesse, certamente estaríamos sendo melhor controlados. Há só alguns idiotas por trás do nosso ciclo de crenças, devemos romper as limitações impostas.
Elevem-se, kids.

sábado, 7 de julho de 2012

E o broto há de surgir da lama.

Acontecimentos repentinos sempre são surpresas para nossas expectativas, fazendo-nos agir sem nenhum ensinamento ou previsão, e sejam eles bons ou ruins, sempre mudam as nossas perspectivas e nos colocam de frente a vários medos forçando-nos a escolhermos qual enfrentar para não pararmos de ultrapassar os chefes da nossa consciencia.
E para os que acham que não tem um caminho a seguir são porque suas perspectivas não se expandiram para enxergar as influencias que tocaram nossos corações por toda a história percorrida.
A morbidez é tão importante quanto o que chamamos de felicidade, pois somente passando pelos escuros pantanos e nos assustando com o sinistro e desconhecido grito de um corvo é que nos deparamos com a nossa real faceta que nada tem além de perceber como realmente somos sem espelhos ou expectadores. E devo-lhes lembrar, senhores, que a felicidade nada tem a ver com um sorriso no rosto, e sim o silencio interior que ecoa nos dando um certo brilho nos olhos e fazendo nossa compreensão ser ativada para tudo o que está e surge ao nosso redor.
Após adquirida as passagens para ambos os lados e pelas mais superficiais profundezas, você terá assinado seus pés com as poeiras, das mais sujas até as mais limpas, e a conclusão dessa assinatura existencial é a aceitação plena da solitude, que é a unica certeza que temos.
E o que buscar além disso será estampado em sua coleção do novo, como aprender a manipular naturalmente a natureza, ou apenas escrever de acordo com o seu alfabeto e por mais estreito que seja o caminho, a vastidão irá encaminhar suas intensas intenções ao vazio para que a máquina da alta consciencia humana nunca pare de girar.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

A Ágora Maldita.

Não faço o tipo supersticioso. Não tenho medo de passar por debaixo de escadas, não tenho lado do travesseiro favorito pra dormir, não me preocupo em entrar nos lugares com o pé direito.

Não acredito que exista um deus, muito menos vários.

Mas existe uma coisa que me assombra, que me assusta, que me amedronta. Algo sobrenatural, inexplicável. Me persegue durante o dia, me acorda no meio da noite.

É a minha maldição. Minha habilidade de me colocar em situações complicadas, meu magnetismo em relação aos piores lugares do mundo. Mesmo que esteja em dois pólos que deveriam em teoria se afastar, a maldição faz com que o impossível aconteça.

E cá estou de novo. Dizem que o Inferno é quente. Meu inferno é quente, abarrotado de gente cosmopolitana, cristã e de cabeça fechada, que te olha de cima abaixo. Pessoas que te encaram com um improvável misto de inveja e pena.

Eu nasci no inferno quando ele ainda era apenas uma Califórnia de papel machê, cidade Potemkin do sucesso. Existem cabeças que não se adaptam, elas são excluídas. No Inferno, não há espaço para quem pense diferente. Vista as mesmas coisas, leia os mesmos livros, compre os mesmos discos.

A oportunidade de escapar surgiu e fugi como sempre quis. Mesmo que eu fosse a personalização da incerteza, sempre achei que minhas aspirações exigiam saltos maiores. Mas o Inferno é imutável, ou você leva o estilo de vida dele, ou foge e busca seu espaço em outros lugares.

Porém pela segunda vez desci ao inferno. Talvez porque parte de mim nunca tenha saído do Inferno. Talvez porque parte do Inferno nunca tenha saído de mim. Evitar rostos conhecidos é uma estratégia para sobreviver por aqui. Eu preciso de gente que finge que gosta de mim tanto quanto preciso de dentes no meu rabo.

Morei muito tempo aqui, nunca me senti em casa, mas depois de sair é diferente. Uma vez que saí do inferno e vi o mundo, voltar aqui é extremamente desgastante. Sinto-me sufocado pela hipocrisia e ignorância que me cercam. É constante o receio de ter que trocar sorrisos falsos com pessoas que acham que fizeram parte da minha vida.

A maldição me trouxe de volta. Mas meu contrato com o demônio já está no fim.

Espero vocês no lado de fora, onde o ar é mais fresco e posso ser realmente quem sou.

"I hate this town
It's so washed up
And all my friends
Don't Give a fuck
They'll tell me that it's just bad luck
When will i find where i fit in?"

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ego Invisível


No momento do salto, eu flutuo. O chão parece distante e os pés não conseguem alcançá-lo. O suor gelado, o coração acelerado, o corpo suplicando pelo fim de toda dor.

Me sinto carregado por um milhão de luzes e sufoco querendo ficar.
Eu imploro que me deixem, eu suplico que me perdoem. Rezo aos céus que me ajudem.

Ninguém responde.
Deus desapareceu no rodapé dos quadrinhos. Talvez naquela página que pulei. Talvez na biblioteca da escola. Talvez nos comerciais da TV.

Já nem lembro o rosto dos amigos. Daqueles que diziam ser pra sempre, mas acabaram entrando em outra. Um que arranjou uma namorada, outro que mudou de cidade. Outro que enfia o nariz carreira após carreira, sem rumo e incontrolável. Talvez eu nem esteja tão mal não é?

Meu humor segue tornando a minha vida menos dolorosa há duas décadas e meia.

Agora me arrependo. Não tive baile de formatura, não tive uma namorada líder de torcida como nos filmes dos adolescentes americanos com nerds com óculos fundo de garrafa colados com fita e jogadores de futebol com jaquetas legais.

A escola foi difícil pra alguns. Ser gordo ou sardento pode fazer da sua vida um inferno hoje em dia. Mas não aconteceu comigo. Eu não. Eu passei imperceptível. Não estive em nenhum Workshop, em nenhuma festa, em nenhum trote, em nenhuma foto de turma. Totalmente invisível. Talvez seja melhor assim, não sentirão minha falta.

Hoje sinto pena dos meus professores. Daqueles que diziam que eu tinha um futuro brilhante. Ah se me vissem aqui. Perdido e pairando sobre o chão de linóleo.
Que decepção!

Não posso falar mais, meu tempo está acabando. Minha capacidade cognitiva se vai com a redução do oxigênio no cérebro. Nesse momento eu me lembro de um Parque de Diversões da minha cidade onde uma vez eu me perdi. Acredito que nunca mais me encontraram. Até agora.

Saibam que fiz o meu melhor, me perdoem pelos meus erros, mas reconheçam meus acertos. Viver anônimo e morrer anônimo. Não acredito que seja o plano de ninguém, mas é o que há para hoje.

Espero que tenha errado o nó da forca.



"A sabedoria ilumina meu caminho na escuridão
suas palavras; a melodia que me leva
Nós não podemos fazer a mudança
até sabermos quem nós somos"

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Efermo.

Nas noites de insônia, inquieto e inseguro. Na cama, soterrado debaixo das cobertas, a cabeça enterrada no travesseiro, porém muito distante de onde os olhos podiam alcançar. Olhos que viam somente o que permitia a escuridão, interrompida somente pelo feixe de luz que entrava pela fresta da porta. Mas viam o bastante para enxergá-los.

Malditos inquilinos da noite, no pé da cama, dentro do guarda-roupa, e na janela. Com suas mãos gélidas e ásperas, asquerosos e renegados pensamentos deixados para trás na putrefação. Mortos. Pelo menos era o que pensava. Por mais que se esforce para que não te sigam até sua casa, eles acham o caminho, eles sempre voltam para te atormentar nas noites frias.

Já próximos de mim, podia observar as órbitas vazias de seus olhos que nada mostram, nada escondem, mas hipnotizam de maneira surreal a ponto de me deixar paralisado. O que eu vejo é real? Eu duvido: a barreira entre a loucura e a sanidade foi quebrada há muitos anos debaixo da chuva.

Com a voracidade de sempre, eles invadem meus sonhos e se tornam donos daquilo que um dia foi meu. Já não respondo mais por mim - deveria em algum momento?

Eles voltaram.
Até quando eu não sei.

Sei que em algum momento irão embora. Mas eles sempre deixam lembranças da visita.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

FITO, su puto.

Antes de mais nada, queria dizer aqui que dedico esse post ao PT do FT, e não, não é o partido trabalhista e blá blá blá, é ao puto do fito, mesmo.
A violência está presente nos jovens não é mesmo? É fruto da irmandade! E o que seria da vida sem ter um irmão imaginário pra enxer o saco? Nada, pois há uma polaridade em tudo, inclusive no humor e nas relações pessoais... Algumas pessoas conversam sobre jogos, outras sobre roupas, outras sobre carros, comidas, ou sobre como vai a vida dos seus conhecidos e vizinhos, ou seja, aquela coisa magnamicamente inútil. Já eu tenho um brotherzinho que compartilha dos meus pensamentos mais insanamente sóbrios, nós falamos sobre coisas que realmente mudam nossas mentes, por exemplo: A bolsa de valores, a economia da safra de arroz tipo preto de outubro de 1959 do Zimbabue(se recuperando no pós guerra e suas intrigas civis contra os koreanos), falamos sobre os assuntos que estão enterrados a palmos incontáveis abaixo da terra pelas bocas humanas e também sobre as xinxilas tibetanas, falamos sobre Playmobil. Lembro-me como se fosse hoje daquela festinha na cam que fizemos, Tu, Doda, Uri, Craudio, Até a poly apareceu. Foi uma festa que ficará marcada na história da guerras mundiais, me recordo de todos com uma camisa na cabeça fazendo movimentos bruscos e encenações de Terroristas com armas imaginárias na mão.
Vito, como voce pode ver, como um irmão de fuga social, foi muito importante na influencia da formação do caráter minha vida. Até temos um blog com o nome de uma música do Bad Religion.
Te admiro pra caralho, pois você é um Alien nessa civilização, poderia estar incluso na capa do Among The Living do Anthrax. Parabéns, o Sol natal do seu Mapa Astral está na mesma posição que estava em seu nascimento. Que data querida! Quanto aos anos de vida, bom, viva o quanto você quiser, sacomé essa humanidade, mas enquanto isso continue a fazer diferença para a inconsciencia e continue sendo quem você é, manolo. Continue escrevendo também, não deixe de entrar para a história dos contos fracassados de pessoas que viveram como aliens. Senão dou-lhe um pé'douvido.
E nunca, jamais, esqueça dos irmãos. E mano, aproveite as montanhas mineiras como se não houvesse o amanhã, você merece tudo isso.
Fl

terça-feira, 27 de março de 2012

Divergência de caráter.


O principal mal do século.
Estamos no inicio de sentir o gosto da "Liberdade", ou no inicio de uma nova Era que se diferencia da bruta repressão que a ordem majoritária sempre impôs, ao menos hoje as pessoas tem o direito de dizer o que pensam, a tal Liberdade de expressão, e o que estão dizendo por aí? Acabamos de sair do pós guerra, onde nossos pais e outras pessoas da geração passada lutaram para conseguirem ser mais livres, davam tudo o que tinham por exibir suas idéias. A geração atual deve se achar muito avançada e desenvolvida para pararem seus cérebros e usá-los apenas através de máquinas e gravações de memória.
Tudo o que vem fácil, vai fácil, inclusive pensamentos e ideais. A "liberdade" está sendo usada de uma forma burra ou há alguma outra ordem majoritária deixando as pessoas alienadas? Eu poderia citar a tv e o ciclo vicioso de conteúdo repetitivo da internet, mas é mais do que isso: É o conformismo mental, o egocentrismo no seu auge por trás de todo o ser humano. A evolução mais visivel do humano nos dias de hoje é a sua auto-imagem, ela foi criada e centrada de uma forma elevada, as pessoas já não sabem quem são e nem o que realmente querem, tudo se é copiado da noite pro dia, inclusive personalidades e gostos, a fácil acessibilidade levou ao fácil carater em massa. Nós nascemos com leis pré concebidas sobre as limitações humanas, e é aí que paramos automaticamente, não ultrapassamos os limites do "possível" e ainda nos achamos especiais...
Há uma grande ilusão acerca da massa, e essa ilusão se chama Realidade, ela é tão falsa que ainda dizem que só há uma realidade nesse mundo. Nós nos achamos tão especiais, mas se conseguirmos enxergar além, veremos que nunca saimos do lugar, nunca lutamos por algo maior do que alimentar o nosso Ego durante a nossa vida inteira, e até quando vai essa mentira? Para mim, não há ilusão maior do que a realidade moderna, é um grande plano nascer acreditando em um mundo melhor, porque aí você apenas se senta e faz o seu capital circular...Não aprendemos mais a crescer sozinhos, temos um manual pronto para isso, e ele pode ser achado até no google.
As personalidades se tornam confusas, inconstantes e falsas.

sábado, 24 de março de 2012

Abundância.


Ao que interessa? Talvez o que interessa para cada um de nós seja o que impulsiona cada desejo que está por trás da nossa verdadeira máscara. É daí onde se origina o começo do destino, o calculo antecipado de passos já pensados que, tolamente, acreditamos na nossa certeza. Há tempos pensamos que pouco sabemos, e cada dia que passa temos provas de que existe um oceano de sabedoria a ser adquirida e somos tão pequenos que na visão imensidão de todo canto secreto e obscuro do cosmo, somos quase invisíveis. O conformismo da expansão mental é a decadencia do ser humano, é a aceitação da lavagem comercial e de entretenimento (leia-se distração) sem conteúdo. Liberte os espelhos da auto reflexão e o peso dos dogmas.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Questione toda leitura, toda idéia, toda a história.


Questione toda leitura, toda idéia.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Não há substância.


Sociedade, o mal do século.
Ela aprisiona os seres em uma rotina obrigatória, ou por sobrevivencia, acúmulo material ou apenas aceitação, não importa a causa. Ver os rostos cansados em meio a multidão me faz questionar-lhes qual o sentido de continuar por um caminho que não lhes trazem boas recompensas, só lhes tiram a vida. É certo que no final todos apenas pensam em terminar em algum lugar bom, porém, o fluxo que você pode deixar te levar não é exatamente um caminho seu, ele vem em um emaranhado de resíduos e pré-determinações alheias. Se você quer acabar em um lugar bom, leve tudo o que você ama a cada passo que der a sua frente.
Não se trata de egoísmo seguir o seu próprio caminho fazendo Verdadeiramente o que você gosta e quer. Eu acredito que se cada um cuidasse um pouco mais de suas vidas de uma maneira saudável, haveria mais felicidade e compreensão, mas há pressa e eu não sei por quê. Pare para olhar em sua volta, veja as cores (por mais que soe gay), ouça os pássaros que vivem acima de nós voando com sua simplicidade e leveza de espírito.
Sinto muito lhe dizer, cidadão, mas o mundo não se resume ao que você vê nos jornais ou nas ruas. Existe um mundo fora do caos, e é muito grande! E se você não souber onde fica o mato grosso do sul, com certeza você deve rever os seus conceitos sobre o mundo, não pelo mato grosso do sul, e sim porque sua mente é fechada para o seu cotidiano apenas.
Você pode estar procurando a magia no lugar errado, jovem, ou pior: não a procurando...