segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Olá, Outono!

É sempre dificil você tentar manter o equilibrio em meio as forças externas que te chamam a briga, que te chamam a sangue quente para tacar na mesma moeda, que te chamam a qualquer tipo de inconveniencia que não é de sua natureza, ou que não é benevolente... as vezes é dificil manter a calma em situações tensas, de conflito...
Bom, não deves esquecer de seu principio, nem de sua calmaria, nem da razão...vou postar aqui um Poema Nórdico muito bom para se pensar...:

Tu que aspiras à retidão e á justiça, sê forte.
Sê forte e poderás ser reto
e poderas ser justo!

Nas Palavras acima não ha o menor traço de burla
ou de ironia.São expressão exata da verdade.

porque não ha nada que ajude tanto ao perverso,
não ha nada que fomente tanto a injustiça
nem que estimule tanto a violência, como a
fraqueza.

O fraco carece de forças para
sublevar-se contra o
perverso, nem pode lutar contra a
opressão ou opor-se
à crueldade. Não pode ajudar ao justo,
nem defender ao honesto.

Mas - e isto é ainda pior - o fraco vê se obrigado,
frequentemente, a unir-se ao perverso para oprimir ao
justo, e a juntar-se ao mau na burla que
este prepara
ao inocente.

O fraco subsiste graças ao sangue
vertido de seus próximos.
O fraco é cúmplice do mau.

Não pretendas justificar tua debilidade
dizendo que temes
que o uso da força termine por te
submeter à violência.

Por que não temes que tua fraqueza
jogue os demais à violência?

NÃO! Não é que temes às possíveis
derivações do uso de tua força.
o que temes são as obrigações que a força te impõe.

A Primeira destas obrigações é de lutar
contra a violência,
de defender a justiça;

Tú, que aspiras à justiça e à retidão, Sê Forte!
Sê forte, e poderás ser reto! Poderás ser Justo!

Por: David Shimonovich



Respire, duas vezes...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

You are already dead


É engraçado como as pessoas se portam diante de outras. Como se fosse necessario você estar o tempo todo na mira de outras, como se fosse necessário você ter um suporte social vasto, uma imagem... Tanto é que quando você se afasta um tempo de tudo, rola uma cobrança impacável sobre se você está bem, ou como você está depressivo agora. Todas essas observações, digamos assim, são o espelho do que você tem mais medo: a solidão. É comico como as pessoas se camuflam por trás de outras para tentar esconder a solidão, por achar que isso irá afetar a sua vida social ou algo do tipo, sem nem saberem que a solidão é uma coisa completamente necessária para formar o seu EU, para poder ter o reconhecimento da sua mente sem nenhuma preocupação com o mundo exterior (ou pelo menos tentar).
O mais engraçado é sobre a solidão em um sentido pessoal é que a levo como se fosse a peça principal do quebra-cabeças do meu corpo, a ausencia dela fere a minha consciencia sobre o carater que eu passei a formar durante minha vida inteira e pode se perder em meio ao meio externo com todas as forças externas envolvida em uma influencia só. E sua presença leva meu sobrecarregamento todo embora. Diante disso pude afirmar com toda certeza, que é a minha melhor companhia. Isso não é nada auto-destrutivo, nem doentio, é só a afirmação do que muitos tem medo de reconhecer. Solidão não tem nada haver com doença ou tendencias suicidas (ST \o/), tem haver com avaliar e viver consigo mesmo. Por um lado pode ser a ausencia de vida social (mas é claro que é), mas em um mundo como nos dias de hoje em que pessoas só machucam outras tanto fisicamente quanto psicologicamente, e em relações vazias... é tão sem sentido se arriscar em meio a esse jogo quanto é hesitar a guerra.
São tantos os riscos que você passa boa parte da vida fazendo, as pessoas costumam ser tão frias e inconsequentes que só me causa nausea aos olhos ver tudo isso e mesmo assim se portar como alguem que ainda vive uma vida, e não, não tem como fugir pra muito longe disso. Mas me veio em mente novamente como a hesitação é uma defesa muito completa. Fuga da realidade? Mas o que é realidade? Uma coisa criada por cada um e que iludidamente se torna uma grande massa de ilusão semelhante que deram um nome de "Realidade", ou "Sociedade ou "Leis". Acontece que mesmo aqueles que você julga "normal" ou padronizado, guarda os segredos mais obscuros, mas é pra isso que a mascara está aí, não é mesmo? Pois continue pensando que a realidade é a doutrina fundamental do ser humano, que você irá acabar como a mesma. É uma puta complacencia sobre a solidão que você escolhe ter, uma hora você irá sentir a falta, é claro, da mesma maneira como irá sentir do outro lado da linha social.
Sobre o que eu estava falando mesmo? De qualquer maneira, eu sei que cada um deve viver da maneira em que sabe viver, e cada um sabe viver da maneira que aprendeu, e cada um aprendeu da maneira que começou viver. Isso ficou meio Freudiano, mas é real. Torno a dizer, que somos o espelho da nossa infancia.
É isso.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ela foi diagnosticada numa sexta feira.

As crianças estavam quase em casa, estavam voltando da escola.

A cabeça enterrada na sarjeta dos sonhos não realizados e memórias destruídas das coisas que viriam.

"Eu sinto muito senhora, mas tenho que der as notícias. Sugiro que aproveite da melhor forma sua vida nas próximas semanas.

E toda noite, por três longas semanas, ela percorreu os corredores meio acordada. E conforme os passos foram sumindo, na minha mente eu podia jurar que ouvir ela dizer:

-"Não espere por mim, você tem muita coisa a fazer, muita coisas pra ser. E no final talvez no encontremos."

Ela perdeu a força num sábado. Passou o dia na cama.

-"Tudo bem, é só uma gripe" - ela disse com um sorriso, mas quando deram as costas as lágrimas escorreram pelo seu rosto.

Ela sabia que tinha pouco tempo pra viver, respirar, ser, ver, sangrar sobre seus dois pés enfraquecidos.

Então eu orava todos os dias:
-"Não leve minha mãe embora."

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As the footsteps die out forever, Thomas Kalnocky. Keasbey Nights, by Catch 22, 1998

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O medo...


Um caminho sem volta, é quando você escolhe aquele túnel mais escuro pra tentar passar e voltar com vida. O mais difícil, sem dúvida alguma, é quando você tem além da sua realidade para saber lidar, quando sua realidade paralela se torna você. Bom, certos caminhos que você escolhe passar, são apenas para o aprendizado mesmo, e saber reconhecer que você falhou na missão não é fácil, muito menos saber reconhecer que algo que você viveu por um tempo determinado não foi benevolente enquanto durou, mas você só saberá disso passando por esse caminho inteiro, até a ultima gota se esgotar e você ter certeza do que está terminando, saindo do túnel e finalmente tendo em suas mãos o poder de escolher onde ir desta vez, com todos os aprendizados que você adiquiriu no anterior. Sair de uma ilusão, e provavelmente entrar em outra... Acho que a essa altura do campeonato, eu nem sei mais distinguir a realidade da ilusão, é dificil falar por todos, pois eu sei que cada um também foge e alguma forma... E se negar isso, estará se iludindo também. A mente humana é bem mais complexa do que podemos imaginar, sempre indo cada vez mais além e cutucando o fundo para ver o que acha, isso se torna bastante destrutivo com o tempo, mas não podemos nos esconder de nós mesmos por muito tempo, não é mesmo?
De qualquer maneira, essa "Caçada" só acabará quando a fome por vida acabar também... mas enquanto isso quero viver mais, para saber no que vai dar. Eu apenas fixei meus olhos na multidão, teria sido estranho se virar. Se isso acontecesse, talvez não voltaria e pensasse tão claramente quanto agora. Isso foi medo de me perder no medo, bom...acho que todos se perdem ao longo de algum caminho, e é por opção... escondendo-se da mudança. É aí que entra um conflito muito normal, mas dificil de admitir, ou a Liberdade te deixa escravo dela, ou você se torna escravo de algo que te foi imposto. O subconsciente é bem mais forte do que pensamos, é o seu buraco negro te chamando pra ser cobaia dos experimentos da verdade desconhecida, dos mistérios além da visão, dos sentidos mais intensos que a própria alma. Acho que testar isso algumas vezes na vida não fará mal algum, muito pelo contrário. Saiba usar o "erro" muito bem, e o consciente que agora transparesce, te dirá o que fazer daqui pra frente... E nada mais será apenas em vão. =D

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Angústia

Desculpa, não tem uma palavra menos pesada pra definir o que senti hoje o dia inteiro.

Aparentemente, as linhas invisíveis das minhas teorias me alertaram de alguma coisa hoje, me deixaram inquieto.

Senti-me como afogando-me em desespero e ao mesmo tempo morrendo de sede no deserto.

Alguma coisa estava terrivelmente errada.

O relógio atacava lentamente e mostrava o sinal das 6 da tarde e o crescente sentimento de que algo estava acontecendo. Precisei andar, sair de casa, refrescar a cabeça, sempre faço isso.

O passo acelerado era o compasso dos pensamentos. Minha única companhia, o som abafado do pé se chocando com o cimento da calçada e a respiração quase que incontrolável.

Perdi a memória. Os "quens", "comos", "ondes" e "porques" desapareceram por um momento na noite escura e sem estrelas. Minha única certeza era o sentimento que há tempos aflorou dentro de mim. E com o tempo, o que havia sumido emergiu das trevas e as coisas começaram a se desenhar lentamente da forma que antes deveriam.

Eu estava de volta a mim mesmo. Me acalmei, pus a cabeça no lugar e voltei pra casa.

Depois disso, só pude rir com o estômago embrulhado e com o desejo de gritar e fugir do inferno que é a vida longe de você.

Ainda espero pelo que há de vir.

"Recite
the words
inside
realize
that this
is nothing
without your voice"

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

The hardest thing you'll ever learn

is just to love, and be loved in return.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Recomeçar

Pois é.

Ter foco é uma qualidade de poucos, saber o que se quer e como conseguir isso é quase que um luxo. Luxo e qualidades que eu não tenho. Ou não tinha.

A capacidade de correr atrás daquilo que se deseja envolve riscos e responsabilidades e o diferencial é o julgamento correto. Saber até onde vale a pena correr esses riscos e assumir essas responsabilidades pra ter o que se deseja é o diferencial entre sucesso e fracasso.

Minha decisão já está tomada, os dados já foram lançados e o tempo está passando. A diferença entre o erro e o acerto agora é uma questão de ponto de vista, mas independentemente do resultado, lutar por aquilo que deseja nunca é um erro, desde que não atropele o desejo dos outros.

Independente do resultado, ainda resta o aprendizado e por ele vale a pena tentar.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Alguém

Poderia me definir o que é loucura?

Perdi a noção disso nos últimos tempos, acho que não vou recuperar a capacidade de ver a diferença entre loucura e sanidade.

Como podemos ter certeza de que não vamos cair quando damos um passo no escuro?

E por quê, mesmo sabendo os riscos, eu AINDA tenho certeza de que quero dar esse passo?

Isso me assusta.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Medo

Um dia perguntaram pra mim:

"Vitor, qual o seu maior medo?"

Sinceramente, no momento, não soube responder. Se por um lado a ausência de medo quase que torna necessária a presença de coragem, por outro, só não tem medo quem nada tem a perder.

Hoje tenho muito mais a perder e tenho medo sim, todos devemos ter, é a ordem natural das coisas. Se você tem motivos para viver, também tem motivos para temer. Simples.

Quanto ao meu maior medo: prefiro mantê-lo só pra mim, mas é previsível.

A complexidade de encontrar a felicidade.

É não conseguir se adaptar ao seu antigo modo de vida outra vez.


Não como, não durmo, não penso, não vivo. Sem você do meu lado, minha vida é um vazio. Agora, mais do que nunca.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Voltei

Oi meus jovens.

Tudo certo?

Sim, esse sou eu fingindo que ligo.

Desapareci, sim. Passei uma semana num lugar que eu chamaria de paraíso, mas MG serve também.

Momentos perfeitos ao lado da pessoa perfeita me impediram de vir aqui falar coisas, por isso fiquei um tempo sem postar nada (ah vá que alguém ligou '-').

Enfim, tenho que acrescentar algumas observações:

1. Começo a fazer faculdade segunda (OMFG, who cares?). Vou fazer história, quem sabe eu vire gente agora \o/

2. Maioria de vocês não me conhece (maioria de nada = ??) e são abigos místicos da névoa feliz da Brutty com seus gnomos, fadas, gafanhotos do mar e outras coisas. Talvez eu devesse me apresentar formalmente.

Talvez.

3. O problema em andar olhando pra trás é que você se torna incapaz de olhar o caminho a sua frente.

E to feliz demais apesar de ainda sofrer a dor da partida.

De repende...²

Eu me vi presa por algo que está dentro de mim e não sai mais. E eu não quero que saia, por mais destrutivo que seja muitas vezes, o mundo não é feito de flores mesmo... e eu acho que não há nada melhor pra viver nesse mundo sem rosas, do que alguem que luta pra viver contigo pelo menos por alguns dias. Nenhum tipo de contato sólido se compara a essa intensidade infinita de desejar ESTAR. E isso é mais uma das emaranhadas piadinhas empolgantes e sádicas que a vida te apresenta, mas esse maré cômica e forte que vai contra não é um motivo pra desistir, desistir é sólido demais, fácil demais, mas depois que você se vê sem o rumo que quer ser, a desistencia se torna a coisa mais dificil de encarar, é como você deixar parte de você (todo o seu sentimento) para trás, e não somos mais crianças para deixar as coisas boas passarem, certo? Acho que o que há nessa "maré 666 sádica e fodasticamente apaixonante" é bem melhor do que você se virar e seguir em "frente". Eu não quero seguir em frente sem viver isso antes. Não quero deixar a minha vida passar, e parte do que me foi dado acabar, ir embora, ou acabar no esquecimento...
Se não vivermos pelo amor, viveremos pelo que? Isso pode ser meio hippie gay, mas você sabe que é a real, e sem isso tudo se torna bem mais dificil de encarar.