segunda-feira, 28 de junho de 2010

Don't pray on me.

Tudo começou quando Johnny viu que seu comum dia-a-dia tinha saido da base tranquila, de primeira, ele ficou muito assustado, achando que aquilo poderia ser algum tipo de "macumba", ou tentou achar que só faria parte do seu 'destino'. Mas meu filho, isso não existe... você apenas sente medo quando está entre as ruinas desabando, todas em cima de você, só assim você consegue enxergar o quão medíocre estava sendo em fazer de um pensamento errado um desastre, aí você enxerga em quão difícil são as horas em que você para de pensar e sente na pele o material indo contra você, como se você fosse um imã que não quisesse atrair. Não tem nada de destino, nem macumba, nem bruxaria, nem espíritos 'dumal' indo atrás de você, é apenas a sua modalidade amadora em cada tempo difícil que passa pelo seu ciclo benevolente e calmo, é só a sua pele suando aflição enquanto você queima por um tempo. Não adianta procurar por algo inexistente durante os bombardeios, não há guia e nem potion. Mas há tanta coisa pior aí fora, que você fica numa linha tênue entre o amor próprio e a sua própria realidade, ou entregar o jogo e comparar ao conflito social, o campo negro do vizinho a seu medíocre mundo novo. Métodos criogênicos sao intratáveis, é simplismente a caixa de itens que você recolheu durante o caminho que chegou até aqui. E no final a única conclusão que chegamos é que ''Nós traçamos a beira mortal, sem defesa, para provar o óbvio: esse mundo é perigoso demais para nós."
Bom dia.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

"Tudo tem seu preço..."


Disse o pai de Johnny... quanto mais você vai contra a sociedade, mais você terá que pagar, e o preço por seu conceito único é muito caro. Bombas, sangue e ódio, é o que você sentirá em sua pele quando eles te olharem e falarem que você é um blefe. Seu rótulo de lunático e infantil será pregado em sua testa, mas sua testa é só o exterior que fica próximo a seu cérebro isolado. Um isolamento eterno com um estereótipo só seu que tem relação com outros estereótipos só deles em uma eterna busca por algo que nunca foi dito. Derrotado e cansado, como sempre, a cada esbarrão que lhe dão quando você vai contra a natureza você perde uma parte da sua esperança, entretanto a cada perda, a consequencia fica marcado em você como uma lição de aprendizado. Não é para usar esse tal de 'aprendizado' como um conceito para nunca fazê-lo (como se Johnny tivesse feito algo na vida), é só pela afirmação da observação que você já sabia: de quão deprimente são as pessoas.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Post Um

Pois é...

Hoje eu fui me apresentar na JSM (Junta do Serviço Militar) devido ao alistamento militar obrigatório. Como a sociedade é uma coisa engraçada, chamam de democracia, dizem que você tem liberdade, que pode dizer, pensar e agir como achar mais próprio, mas essa idéia acaba mascarando o fato que o Estado de controla e te reprime de todas as formas. Você é livre, mas vive sob leis que, muitas vezes, você não aprova. É obrigado a votar e a se alistar e ainda tem os impostos absurdos os quais ninguém consegue se livrar. Qual o retorno do Estado? Mínimo.
Onde eu estava mesmo? Ah é, o alistamento. Eu tive que acordar cedo pra me apresentar na JSM e adivinha só?

Não fui dispensado ¬¬

Tenho que me apresentar novamente no mês que vem.

Eu TINHA pretensões de me mandar pra São Paulo e tentar a vida lá com a Dona Marcinha, mas agora complicou de vez.


Outra coisa que não faz sentido na nossa sociedade hoje é o voto obrigatório. WTF? Eles te OBRIGAM a exercer seu direito, então o direito passa a ser dever, obrigação. E a população vive na ilusão de que ta escolhendo os palhaços do circo.

Depois eu junto com a vaca da Brutty e faço um post falando sobre essas complexidades da obrigatoriedade dentro do estado, essas coisas chatas e afins.

Agora vou assistir o segundo tempo de Alemannha x Sérvia, vai dar zebra de novo. Talvez eu ainda escreva um romance sobre um esquisofrênico vivendo num supermercado. No clímax eu mato ele e estrago a leitura, minha vingança contra os escritores de merda. Se não posso vencê-los, me juntarei a eles

Até outro post

Ou não.

But nothing suprises me these days. I just sit and watch the box-cars
roll by and wait

terça-feira, 15 de junho de 2010

folie à deux = Johnny

O que leva indivíduos a criarem um blog pra postar coisas sem nexo funcional?Eu, juntamente com o tipo percepção do FITO, constituimos o grupo irracional de tipos funcionais, ou seja = contestação em dupla.
A partir de agora, vamos criar um sujeito fictício que vamos usar outras vezes em outras postagens pra criar suposições. Vamos chamá-lo de Johnny. Um dia o Johnny acorda e diz : "Hey, tive uma idéia, vou criar um BLOG e escrever sobre a minha vida e as coisas que eu gosto pra outras pessoas lerem e acharem que eu sou super legal e descolado". Qual o intuito disso?
Johnny, pobre vítima da paranóia conjunta de dois seres contaminados pela visão simultanea de revolta. Pobre Johnny, que levaremos a acreditar em nossos delírios, como também contaminá-lo a ponto de ele, sob certas condições, continuar elaborando a atividade delirante.
Johnny Terá a mania da contestação das formas padronizadas da sociedade, ao mesmo tempo que está incluso a ela fortemente.
A mãe de Johnny diz que desde quando era criança, tinha medo de responsabilidade, e compulsão para examinar repetidamente se um fósforo jogado fora não continua queimando, se as portas dos armários estão fechadas, se as cartas estão seladas ou se não foi cometido um erro ao fazer uma conta.
Provavelmente, Johnny gastaria horas a fio elaborando seus textos sobre seus temas favoritos, formatando e corrigindo erros de ortografia ou trabalhando o layout pra deixar o blog mais agrafável. Contribuindo constantemente com posts que se tornariam matérias, que se tornariam reportagens, que se tornariam dossies completos evidenciando sua compulsão por assimilar e repassar todo tipo de informação, útil ou não, mesmo não ganhando nada por isso e, muitas vezes, sem ninguém pra reconhecer o seu trabalho.
Apenas uma criação anti-social que mascara um transtorno pseudo-esquizofrenico diante de uma situação de idéias subjacentes. Mas Talvez Johnny entre na onda das outras pessoas, o que seria um comportamento bem previsível quando se vive em sociedade. A constante da adaptação, a mudança do comportamento para se encaixar nos padrões de tudo aquilo que é considerado normal.
Deixando um pouco de falar complicado e entrando num plano mais prático da questão, chegamos ao ponto - Por quê uma pessoa, no ápice da sua imbecilidade, com a boca cheia de dentes e já com seus pelinhos crescidos aqui e ali tem a capacidade de achar "legal" fazer algo só porque outras pessoas o fazem? Como alguém pode ser tão estúpido? Talvez ser idiota seja uma arte e muitos seres humanos nasces com um dom de invejar qualquer Picasso.
Pelo nome? Pela bajulação? Pela atenção toda voltada a ele? Pelas aparencias? Pelo dinheiro?
Existe um emaranhado complexo de interesse por trás das atitudes convencionais. É por isso que a sociedade tem um fluxo circulatório de comportamentos, consequencias e retorno.
Supondo que Johnny cedesse e viesse a seguir o que seus amiguinhos e pessoas que ele admira. Então ele pega a porra da sua câmera digital, arruma a merda do cabelo dele e faz um VLOG. Em teoria, um espaço pra ele falar sobre o que quiser expondo seus mais profundos pontos de vista sobre a realidade pra depois compartilhar com outras pessoas através da rede mundial de computadores. Na prática, uma oportunidade de se promover e aparecer na internet e, quem sabe, dar sorte e ficar famoso. Ao invés de passar a madrugada editando seus posts a fazer eles ficarem mais interessantes, nessa suposição, Johnny ocupa esse tempo gravando à exaustão e editando o vídeo até que tudo fique perfeito pra ele upar o material no Youtube. Ele verifica tudo, assiste várias vezes, um traço da sua personalidade perfeccionista. Tudo isso por quê? Muito simples: o ser humano sente essa necessidade fundamental de expor tudo aquilo que pensa. Cada pessoa usa uma válvula de escape pra colocar pra fora tudo aquilo que habita o interior de seu emocional e de seu senso crítico. Sua opinião, sua forma de ser, formada por fatores misteriosos do próprio indivíduo e com sua experiência sensorial própria. Tudo isso que você leu (se teve paciência de ler até aqui) foi escrito com o intuito de dizer algumas coisas básicas, que poderiam ter sido ditas de forma bem mais clara e simples a todos os Johnnys que vierem a ler o texto.
Pois bem, resumidamente vamos esclarecer os objetivos do post de estreia do nosso blog.
1. As pessoas fazem o que fazem como o forma de expressão, de deixar sua marca em cada atitude.
2. Uma boa parte das pessoas (provavelmente a maioria) é formada por idiotas.
3. Pessoas idiotas tendem a agir de forma a replicar outras pessoas.
4. Algumas das pessoas, até as que não são idiotas, não perdem nenhuma oportunidade de promover seu próprio ego.
5. Nós não integramos a parte dos não idiotas.

PS: Seja idiota, mas seja porque você quer ser, e não porque isso em algum momento se tornou descolado.

Boa noite e boa sorte.