domingo, 25 de agosto de 2013

Vida Longa ao Rei

Importante ler isso antes do texto que segue

Não me reconheço mais. Mas considero um bom sinal.

Estou de novo tomando as rédeas dessa vida que perdeu o rumo. Estou fazendo o que amo, estou amando o que faço, estou tentando me amar. Estou perdido em mim mesmo.

É difícil, eu sei. Mas depois de tudo que já passei acredito que posso passar por qualquer coisa. Se o rei não perde a majestade não sou eu que vou desaprender a arte de seguir em frente, a qual domino com perfeição.

Hora de descartar a Dama de Copas, abrir o baralho em minhas mãos e verificar as possibilidades. Como um rei deposto pelo golpe que consegue retomar sua coroa, obriguei que devolvessem a minha habilidade de sentir, a minha fé no universo.

E aquele teu reino, fundado sob a areia uma hora teria de ruir. E aquele teu trono, construído por espadas em algum momento iria te machucar ao sentar-se. E aquela glória de voltar vivo de mais uma batalha só existe para quem faz por merecer.

E eu o fiz.

Vida longa ao rei, um brinde ao começo do fim e ao início do melhor ato. Escrito sete vezes na pedra para que se eternize na memória de todos. Esse é o meu legado, essa é minha história.

E não há nada (nem ninguém) que possa impedir que ela aconteça da forma que eu quero.

Devolveram minha coroa, com ela, minha sanidade.

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