Ouço essa pergunta quase que diariamente. Tanto pelo meu sotaque quanto por trabalhar numa empresa cuja sede fica em Criciúma.
Sou nascido aqui mesmo e nunca estive na serra catarinense, mas sempre respondo, com um sorriso desesperado no rosto:
"Eu sou de lugar nenhum. Sou de tudo quanto é canto."
Deve ser porque lugar nenhum me pertence. E eu, por minha vez, não pertenço a lugar algum.
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