sexta-feira, 19 de novembro de 2010

The Stockholm Syndrome - Part 1

Antes de começar vou agradecer a deus (mentira) porque a Brutty voltou a postar nessa merda =D.

E esse papo místico das runas e astrologia dela é tenso, mas vale a pena se aprofundar.

Porém agora vou sair desse campo onde sou leigo e falar mais sobre paranóias a respeito da dinâmica social aplicada ao plano emocional (chato né? Então foda-se, não leia).


A melhor definição do fracasso é não conseguir alcançar os objetivos da sua vida, sejam nas coisas pequenas ou nas realmente importantes que podem mudar o seu futuro para sempre. O fracasso inclui desde não passar naquela maldita fase do game que você odeia mas insiste em jogar até perder aquela promoção foderosa que alavancaria sua carreira. Ainda vale lembrar que o fracasso é uma ferramenta natural do amadurecimento pessoal. Ele existe como uma forma de te dizer que você não é tudo o que pensa ser e que todos estamos sujeitos a falhas e erros.

O sujeito tido como FRACASSADO é aquele que tem o erro, a decepção e a falta de capacidade como hobby. Enquanto alguns gostam de pintar, escrever, praticar esportes ou beber com os amigos, esse sujeito tem como principal atividade falhar em praticamente tudo que tenta.

Esse "fenômeno" se manifesta (normalmente) ainda na puberdade, momento da vida que é melhor descrito como "sucessão de fracassos que dura até a fase adulta". Porém, o que para alguns é só uma fase, para outros dura pra sempre e eles acabam por se acostumar ao fracasso. Encontram um aconchego emocional na incapacidade, no ato de perder em si.

É aqui que entra minha teoria.

Se você é nerd e sabe o que é a Síndrome de Estocolmo, meus pêsames.
Se ainda mantém um ciclo social, tem vida sexual ativa e não perde tempo com essas coisas, explicarei de forma bem simples, grotesca e nada acadêmica.

A Síndrome de Estocolmo é um quadro psicológico meio sinistro onde a vítima de um rapto passa a ter um sentimento de afeição pelo seu sequestrador. Explicado de forma bem resumida é isso.

Essa síndrome, segundo eu mesmo (wow, grande ponto de partida), também se aplica no campo emocional. O tal sujeito que antes eu citei acaba criando AFEIÇÃO pelo sentimento de incapacidade, rejeição, decepção e culpa. Ele acaba criando laços com esses sentimentos criando uma zona de conforto emocional.

Agora vem a pergunta chave.

O que acontece com esse cidadão quando, ao invés de falhar, ele alcança seus objetivos atingindo a plenitude social e emocional?

Usem a sua imaginação crianças. Eu ainda não sei a resposta, mas já tenho minhas suspeitas. Uma segunda postagem num futuro não muito distante vai revelar o meu ponto de vista.

Só uma dica: quando você finaliza aquele game foderoso que deu muito trabalho e tomou horas do seu tempo livre e te fez quase surtar de raiva você simplesmente desliga o console =D

Tenha um bom dia, uma boa noite e uma boa vida.

"Nobody needs nobody, after all."

Nenhum comentário:

Postar um comentário